O que são e por quê?
A Abordagem Educacional por Princípios (antes chamada de Educação por Princípios) compreende uma visão e práticas de ensino-aprendizagem reflexivas que colocam a Verdade da Palavra de Deus no centro de cada área educacional.
Partindo do reconhecimento da soberania de Deus em todas as áreas da vida, conduz o estudante a raciocinar por meio de princípios e exame das relações de causa-efeito exercido, para internalizar uma cosmovisão Bíblica conforme se apropriado do conhecimento de conhecimento.
Foi estruturada encaminhada pela FACE como abordagem educacional a partir da observação do método colonial histórico de educação que gerou a nação dos EUA e sua república livre.
Analisando nos dias de hoje, um AEP integra vários elementos atribuídos por sua contribuição à efetividade do processo educacional, como: formar padrões de pensamento e hábitos saudáveis, conquistar primeiro o coração e depois a cognição, professor como currículo vivo e tutor para diferentes estilos de aprendizagem.
Seu aspecto clássico por natureza, enfatizando literatura, oratória e retórica, a pesquisa em fontes primárias, o papel das artes e o uso da lógica na maneira de pensar, a colocação no cenário de metodologias como o Trivium, que tem ganho destaque. Seu enfoque reconhecendo o valor da criança e da família conforme a tradição cristã, que representa a grande maioria da população do Brasil, também contribui para aumentar seu apelo.
Contudo, é necessário entendê-la bem, para poder compreender seu alcance real e evitar reduzi-la ou mistificá-la. Desde esta Abordagem foi introduzida no Brasil, os Sete Princípios se sobressaíram, sendo percebidos por alguns como a chave de aplicação da AEP.
Felizmente muito material bom tem sido publicado e cursos oferecidos pela AECEP, trazendo crescimento e maturidade entre os muitos praticantes dessa abordagem. Hoje todos já se servem aos 7 princípios como governo, sabendo que sua aplicação no processo de ensino-aprendizagem, promover autogoverno e responsabilidade para cultivar liberdade e prosperidade, ou mesmo ordem e progresso como apontado em nossa bandeira.Estes não são os princípios básicos, mas são essenciais para conduzir nossa vida e governar sobre ela e sobre nossas realizações,
Princípio não é um substantivo, ou uma simples premissa. Amor não é um princípio, mas “amor como escolha ou obediência” sim. Deve expressar uma relação de causa-efeito implícita, assim como os 7 princípios governamentais servem para ordenar nossas, decisões e decisões de forma consistente, treinando a mente desde quando pequenos para pensar governamentalmente numa cosmovisão cristã.
Sua origem na FACE foi resultado de vasta pesquisa histórica identificando uma plataforma de fundação presente na educação colonial e na linha de raciocínio dos patriotas que elaboraram a Constituição dos EUA e sua forma de governo. Como a tradição daquele país é cristão desde o início, eles denotam um alinhamento claro bíblico.
Além disso, o Dr. Paul Jehle, como erudito e pastor profundamente conhecedor da Bíblia, também identificou 7 princípios que foram dados por Deus a Adão no Jardim do Éden, que são abrangentes e padrões de pensamento através do texto sagrado, e formam padrões de pensamento para orientar o primeiro homem a cumprir o mandato de Deus, relacionando-se com Ele e com o próximo. Há uma grande correlação entre esses princípios expressos historicamente e teologicamente.
Administração – Trabalhar esse conceito visa que o aluno aprenda a administrar sua vida, a fim de que seja organizado com seu tempo, com suas tarefas, consigo mesmo e com seus bens materiais. A partir disso, o aluno tende a melhorar e avançar no seu desenvolvimento tornando-se cada vez mais apto para gerir sua própria vida.
Caráter – A formação do caráter em um indivíduo é muito importante, pois dela depende o seu sucesso no futuro. No contexto escolar, o objetivo é que nas atividades diárias, o aluno seja estimulado a ser firme e a ter coerência em suas atitudes, contribuindo para seu desenvolvimento como indivíduo comprometido e de caráter exemplar.
Semear e colher – Para toda ação existe uma reação. Com base nisso, o aluno deve compreender, ao estudar o princípio de semear e colher, que suas atitudes têm consequências, as quais podem ser agradáveis ou não, conforme àquilo que se plantou. O aluno é, então, incentivado a tomar atitudes positivas em seus relacionamentos e atividades em geral, a fim de que tenha em retorno às mesmas atitudes positivas.
Autoridade – O aluno é incentivado a respeitar e reconhecer às autoridades sobre sua vida, como pais, professores, diretores, governantes de sua sociedade e, inclusive, a reconhecer à autoridade de Deus, que é a Autoridade acima de todas.
Individualidade – Ao se trabalhar esse princípio no contexto escolar, o objetivo é que o grupo (classe de alunos) compreenda e respeite as características particulares de cada indivíduo. Dessa forma, promove-se o bom convívio e evita-se o preconceito entre os alunos.
Autogoverno – O indivíduo que consegue dominar suas emoções diante de uma circunstância de conflito consegue se sair melhor do que aquele que não consegue. Trabalhar o auto-governo é imprescindível tratando-se de convívio social. A partir desse princípio, os alunos são estimulados a pensarem antes de agir, evitando, dessa forma, intrigas e conflitos com seus colegas de classe.
União – Juntamente com o princípio de individualidade, o princípio da união visa à harmonia entre os alunos e escola. O objetivo é que o aluno compreenda que não é necessário um grupo homogêneo (todos iguais) para que haja harmonia entre seus integrantes. Pelo contrário, as diferenças tendem a acrescentar à riqueza do grupo. Pela compreensão disso, os alunos passam a respeitar uns aos outros e a trabalhar juntos.
É importante ressaltar que esses princípios não são exclusivos apenas à educação, pelo contrário, são princípios para a vida. Como a Educação do Colégio Shalom visa à formação integral, ou seja, para a família, para a escola e para a sociedade como um todo, nada mais adequado que se trabalhar a Educação por Princípios.
Conheça a história da Educação Por Princípios e a Associação de Escolas Cristãs de Educação Por Princípios – AECEP.
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