Páscoa Judaica Cristã

Os verdadeiros fatos que deram origem à Páscoa

Nesta época do ano celebra-se a Páscoa em toda a cristandade, ocasião que só perde em popularidade para o Natal. Apesar disto, há muitas concepções errôneas e equivocadas sobre a data.

A Páscoa é uma festa judaica. Seu nome, “Páscoa”, vem da palavra hebraica pessach que significa “passar por cima”, uma referência ao episódio da Décima Praga narrado no Antigo Testamento quando o anjo da morte “passou por cima” das casas dos judeus no Egito e não entrou em nenhuma delas para matar os primogênitos. A razão foi que os israelitas haviam sacrificado um cordeiro, por ordem de Moisés, e espargido o sangue dele nos umbrais e soleiras das portas. Ao ver o sangue, o anjo da morte “passou” aquela casa. Naquela mesma noite os judeus saíram livres do Egito, após mais de 400 anos de escravidão. Moisés então instituiu a festa da “Páscoa” como memorial do evento. Nesta festa, que tornou-se a mais importante festa anual dos judeus, sacrificava-se um cordeiro que era comido com ervas amargas e pães sem fermento. (O cordeiro simbolizava Cristo, que viria a morrer e ressuscitar).

A história sobre a morte e ressurreição de Jesus cristo se deu na época em que os Judeus comemoravam a Páscoa, instituída por Moisés para lembrar e celebrar a saída do Egito. Esse fato (Jesus morrer e ressuscitar na Páscoa) não é uma coincidência, e sim uma confirmação profética do acontecido com Moisés ao sair com o povo Judeu da escravidão do Egito. Ou seja, o fato ocorrido com Moisés, descrito no velho testamento, é uma “sombra” do que ocorreria com Jesus, descrito no novo testamento. Cristo, o Cordeiro Santo que tira o pecado do mundo.

Na quinta-feira à noite, antes de ser traído, enquanto Jesus, como todos os demais judeus, comia o cordeiro pascoal com seus discípulos em Jerusalém, determinou que os discípulos passassem a comer, não mais a Páscoa, mas a comer pão e tomar vinho em memória Dele. Estes elementos simbolizavam seu corpo e seu sangue que seriam dados pelos pecados de muitos – uma referência antecipada à sua morte na cruz.

Portanto, a celebração da Páscoa, que é uma festa judaica, representa simbolicamente o sacrifício de Jesus, o cordeiro de Deus, cujo sangue impede que o anjo da morte nos destrua eternamente. Os cristãos comem pão e bebem vinho em memória de Cristo, e isto não somente nesta época do ano, mas durante o ano todo.

O foco dos eventos acontecidos com Jesus durante a semana da Páscoa em Jerusalém é sua ressurreição no domingo de manhã. Se ele não tivesse ressuscitado sua morte teria sido em vão. 

Por fim, coelhos, ovos e outros apetrechos populares foram acrescentados ao evento da Páscoa tornando-se celebrações cultural em várias partes do mundo.

Mas a origem da Páscoa, como descrito acima, tem origem na festa Judaica instituída por ocasião da saída do povo Judeu, do Egito, após 400 anos de escravidão. 

Mas a morte e ressureição de Cristo, que ocorreu na celebração da Páscoa em Jerusalém, é o fato que consuma o plano de Deus para perdão dos pecados da humanidade.

Por isso que Jesus disse que era necessário “comer” do seu corpo e beber do seu sangue, ou seja aceitar a obra de seu sacrifício na cruz (O Cordeiro que tira o pecado do mundo) para sermos livres da escravidão dos pecados.

A Páscoa, sem dúvida, é uma festa de celebração cristã que tem um papel muita acima de “apenas” um fato histórico, ou comercial, como acontece nos dias de hoje. Ela deve fazer parte de nossas vidas como o advento supremo da vinda de Jesus Cristo o qual viveu, morreu e ressuscitou para nos dar vida.

Guilherme S. Silverio

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